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Bem-Estar

"Efeito Eliezer", do BBB 22: rir em excesso pode fazer mal

Por João Paulo Martins  em 18 de janeiro de 2022

O participante carioca do Big Brother Brasil 22, da Globo, está chamando a atenção pela risada incomum. Sabia que cientistas afirmam que rir em demasia pode ser ruim?

"Efeito Eliezer", do BBB 22: rir em excesso pode fazer mal
O riso estilo “porco” do Eliezer, do BBB 22, vem chamando a atenção do público (Foto: Gshow/Reprodução)

 

Além das usuais tretas, o Big Brother Brasil 22 está chamando a atenção pela curiosa risada do participante Eliezer, designer carioca de 31 anos. Quando ele começa a rir, faz sons que parecem de um ronco ou de um porco.

Em alguns momentos, os colegas do BBB 22 até pedem que ele pare e respire, ou que beba água.

 

 

Muita gente diz que o riso é melhor remédio. Mas um estudo de 2013, publicado no periódico científico The BMJ, revela que risada em excesso pode fazer mal.

Pesquisadores das universidades de Birmingham e Oxford, no Reino Unido, revisaram dados publicados entre 1946 e 2013 sobre o riso. Eles concluíram que a risada é um assunto sério.

Como mostra o site americano de notícias científicas Science Daily, o riso pode ajudar na melhora da dor, ajuda a reduzir a rigidez da parede arterial, o que pesquisadores sugerem que pode aliviar a tensão e diminuir o risco de ataque cardíaco.

No entanto, as risadas também pode ter efeitos adversos. Uma mulher com Síndrome de Wolff-Parkinson-White (síndrome do coração acelerado) desmaiou e morreu após um período de risadas intensas e gargalhadas que causaram uma possível ruptura do coração, revelam os pesquisadores, citados pelo site especializado.

Inspirar de forma rápida durante o riso pode causar a inalação de corpos estranhos e provocar um ataque de asma. Rir em excesso também pode causar incontinência, além de hérnias. Os autores listam as condições que causam o riso patológico, que pode ser diagnosticado por especialistas, e crises epiléticas são um exemplo.

Os pesquisadores, citados pelo Science Daily, dizem que o estudo de revisão desafia a visão de que o riso só pode ser benéfico, mas acrescentam que o humor em qualquer forma carrega um “baixo risco de dano e pode ser benéfico”.