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Bem-Estar

Homens que acordam com ereção podem ter menos risco de problemas cardíacos fatais

Por João Paulo Martins  em 13 de junho de 2022

Homens de meia-idade e idosos capazes de ter ereção logo pela manhã podem ter 22% menos chance de morrer mais cedo, segundo estudo

Homens que acordam com ereção podem ter menos risco de problemas cardíacos fatais
(Foto; Freepik)

 

Homens que costumam acordar com ereções vivem mais, segundo estudo publicado em abril deste ano na revista científica Age and Ageing.

Como mostra o tabloide britânico The Sun, aqueles que amanheciam com o pênis enrijecido eram significativamente menos propensos a morrer de doenças cardíacas e derrames, por exemplo.

Os cientistas analisaram, durante 12 anos, informações de 1.788 homens (40 a 79 anos) que participam do estudo europeu European Male Ageing Study (Emas). Eles deviam responder com que frequência acordavam excitados.

De acordo com a pesquisa, a ereção matinal regular ajudou a reduzir em cerca de 22% os riscos de morrer mais cedo em relação aos que não tinham excitação sexual no mesmo horário, informa o tabloide britânico.

Uma explicação para essa relação é que a excitação noturna seria um sinal de boa circulação do sangue, o que, consequentemente, pode reduzir o risco de doenças fatais do coração.

“A disfunção erétil e as ereções matinais ruins estão associadas ao aumento da mortalidade”, comenta o pesquisador Leen Antonio, do Hospital Universitário Leuven, na Bélgica, principal autor do estudo, citado pelo The Sun.

Estima-se que homens possam ter até cinco ereções durante uma noite de sono e a excitação matinal seria relacionada ao aumento nos níveis de testosterona (hormônio masculino).

À medida que envelhecem, os homens têm menos excitação noturna, devido a alterações hormonais. Um declínio repentino pode indicar problemas de saúde, alerta o tabloide.

“A perda de ereções matinais é um sinal de que as artérias não estão funcionando corretamente. Isso significa que você corre um risco significativo de ataque cardíaco ou derrame dentro de três a cinco anos. E se aplica inclusive a homens solteiros celibatários, não apenas àqueles que têm parceiro [sexual]”, comenta o médico Geoff Hackett, consultor da Sociedade Britânica de Medicina Sexual, em entrevista ao The Sun.