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Bem-Estar

Zinco pode ajudar a combater gripes e resfriados, diz estudo

Por João Paulo Martins  em 02 de novembro de 2021

Cientistas descobriram que o nutriente presente na carne e no espinafre ajudaria a reduzir os sintomas das infecções do trato respiratório

Zinco pode ajudar a combater gripes e resfriados, diz estudo
(Foto: Pixabay)

 

Zinco pode ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas do resfriado e da gripe, de acordo com um estudo de revisão publicado nesta terça (2/11) no periódico científico BMJ Open.

Segundo o jornal britânico The Times, os cientistas sugerem que médicos passem a prescrever zinco para pacientes que precisam tomar antibióticos, para reduzir a resistência das bactérias aos remédios.

Os pesquisadores revisaram 28 estudos envolvendo quase 5.500 pessoas. Como mostra o jornal, eles descobriram que tomar zinco por via oral ou como spray nasal pode ajudar pessoas com infecções do trato respiratório, cujos sintomas incluem tosse e espirros.

O estudo revela que os efeitos desaparecem dois dias mais cedo, em média, para pacientes que usam zinco. No geral, após uma semana, 19 em cada grupo de 100 adultos podem continuar com os sintomas de gripes e resfriados, caso não tomem o nutriente.

Além disso, o consumo de zinco, em comparação com placebo, conforme o The Times, apresenta 5% de chance de prevenir infecções do trato respiratório todos os meses, embora os testes com voluntários que foram deliberadamente infectados com vírus de resfriado não mostraram efeito protetor.

“Houve algumas evidências sugerindo que o zinco pode prevenir os sintomas de infecção do trato respiratório e encurtar a duração”, afirmam os pesquisadores no estudo recém-publicado, citados pelo periódico britânico.

O The Times lembra que o zinco é essencial para várias funções do organismo, incluindo o sistema imunológico, cicatrização de feridas e controle da pressão arterial. Ele pode ser encontrado em ostras, carne, grão de bico, cogumelos, espinafre, brócolis e couve.

É importante dizer que o estudo não ficou clara a eficácia dos suplementos de diferentes formulações e doses e que alguns dos estudos apresentavam evidências de “baixa qualidade”.