Carolina do Sul, nos EUA, passa a ter esquadrão de fuzilamento

A Carolina do Sul, nos Estados Unidos, já está pronta para realizar execuções por fuzilamento, segundo o Departamento de Correções em comunicado divulgado na última sexta (18/3) e reproduzido pelo site americano HuffPost.

A pena de morte por tiro pode começar assim que a Suprema Corte do estado aprovar as especificidades do procedimento.

Depois que uma lei foi aprovada no ano passado permitindo pelotões de fuzilamento, o estado gastou US$ 53.000 (cerca de R$ 267 milhões) para reformar a Broad River Correctional Institution, instalação especializada em pena capital, em Columbia, “para incluir a capacidade de executar por pelotão de fuzilamento”, observa o comunicado citado pelo HuffPost.

Para quem não sabe, atualmente, o principal método de consumar a pena de morte na Carolina do Sul é a cadeira elétrica. Mas por lei, os presos agora podem escolher entre injeção letal ou pelotão de fuzilamento – desde que estejam disponíveis. A opção pelo tiro foi adicionada depois que o estado não conseguiu obter medicamentos letais, o que paralisou as execuções por 10 anos, informa o site americano.

Atualmente, existem 37 pessoas no corredor da morte da Carolina do Sul.

Na execução por fuzilamento, conforme o HuffPost, três membros formando o pelotão ficam atrás de uma parede e apontam os rifles para o condenado por meio de uma abertura. A vítima é amarrada a uma cadeira, do outro lado da parede, de frente para as miras das armas, mas com um capuz na cabeça. Um “pequeno ponto de mira será colocado sobre o coração por um membro da equipe de execução”, de acordo com o Departamento de Correções, citado pelo site.

Os membros do pelotão de fuzilamento serão voluntários do próprio departamento.

Apesar de parecer uma notícia bizarra, por ser um método tão arcaico, os estados americanos de Mississippi, Oklahoma e Utah já utilizavam execuções por pelotão de fuzilamento. Desde 1960, quatro prisioneiros foram mortos por esse método nos EUA, todos em Utah.

Desde o ano passado, 24 estados permitiram alguma forma de pena de morte e três tiveram moratórias contra execuções, de acordo com o HuffPost.