Jovem americano fica 6 anos sem usar redes sociais para ganhar R$ 9.000

Imagine receber US$ 1.800 (R$ 9.000) para ficar longe das redes sociais por seis anos. Isso pode parecer inimaginável para muitos jovens, mas não foi para o americano Sivert Klefsaas, morador de Saint Louis Park, em Minnesota (EUA).

“Achei incrível. Pensei: ‘ah, o que são mais seis anos?’”, comenta o jovem em entrevista à emissora americana CNN.

Em 2016, Lorna Goldstrand Klefsaas desafiou o filho Sivert, então com 12 anos, a ficar longe das redes sociais até chegar aos 18. Se ele completasse o desafio, ela lhe daria o dinheiro quando completasse a maioridade. No último sábado (19/2), o jovem reivindicou seu prêmio, revela a emissora.

O curioso desafio, segundo Lorna, surgiu após ela ouvir um caso parecido na rádio.

À CNN, Sivert Klefsaas diz que não era difícil viver sem as redes sociais e não pensou muito nisso durante os seis anos. Aos 12, ele revela que já não era usuário assíduo de Facebook e Instagram, por exemplo. O único aplicativo que costumava entrar com frequência antes da aposta era o Snapchat (de vídeos curtos), que precisou excluir um dia depois de aceitar o desafio da mãe.

“Eu não diria que em algum momento pensei que estava prestes a desistir. À medida que o tempo passava, era mais uma questão de orgulho”, conta o jovem americano à emissora.

O que ajudou bastante é que seus amigos o mantinham atualizado sobre as informações mais recentes ou tendências das redes sociais.

Lorna Klefsaas revela que nunca precisou verificar se havia aplicativos como Facebook ou Instagram baixados de forma escondida pelo filho. “Ele é tão competitivo… Definitivamente queria vencer essa provação”, afirma à CNN.

Ainda conforme a mãe, ficar longe das redes propiciou que o filho tivesse mais tempo para se concentrar nos estudos e nos esportes.

Agora R$ 9.000 mais rico, Sivert diz à emissora americana que ainda não pensou no que pretende comprar, mas quando tinha 12 anos, brincou que pensava em adquirir uma casa. Provavelmente, gastará o “prêmio” com os custos de moradia na Universidade de Northwestern St. Paul, em Minnesota (EUA), que começará a frequentar no final deste ano.

Em relação à primeira rede social que deve acessar, o jovem conta à CNN que será o Instagram.