Malaio de 71 anos foi registrar boletim de ocorrência e descobriu que está “morto”

Um morador da Malásia foi registrar um boletim de ocorrência pelo sumiço de duas escrituras de sepulturas e acabou descobrindo que não podia dar sequência no procedimento porque estava “morto”.

Segundo o site britânico LAD Bible, o malaio Low Choo Choon, de 71 anos, queria transferir a titularidade dos túmulos para um parente devido a dificuldades financeiras. Quando não conseguiu encontrar as escrituras, foi registrar o boletim de ocorrência e descobriu que estava listado como “morto”, em janeiro deste ano.

Ironicamente, Choon é motorista de uma funerária e foi aconselhado a apresentar uma queixa ao Departamento Nacional de Registro da Malásia. No entanto, ele não conseguiu que seu status de “morto” fosse retificado e pediu ajuda ao deputado do estado de Johor, Wong Bor Yang.

“Eu trabalho em uma funerária há tantos anos, nunca pensei que seria listado como ‘morto’”, comenta o idoso, citado pelo site britânico.

Tendo “falecido” legalmente há oito meses, Low Choon enfrentou muito problema para renovar seus documentos. Isso afetou inclusive seu trabalho, pois não conseguiu renovar a licença anual de circulação, obrigatório para motoristas.

Felizmente, com a ajuda do deputado, o malaio conseguiu convencer o Departamento de Transporte Rodoviário a prorrogar sua licença por, pelo menos, 18 meses, embora tenham sido necessárias várias visitas ao órgão para corrigir o problema, revela o LAD Bible.

Outro problema que a “morte” causou ao idoso foi durante as eleições estaduais em Johor, onde ele vive, porque não permitiram que votasse.

Com a carteira de motorista vencendo em setembro, Choon agora está tomando medidas drásticas com a ajuda de Wong Yang para resolver o problema, informa o site britânico.

“Se meu status não for atualizado, temo que minha conta bancária e meu dinheiro fiquem inacessíveis. Peço ao Departamento Nacional de Registro que gentilmente acelere a ativação do meu cartão de identificação. Estou cansado disso, estou velho demais para continuar indo e vindo no departamento”, diz Low Choon.