Bizarrice
Menina morre após suposto ritual satânico
O caso chocante ocorreu na Argentina e o corpo da criança estava com perfurações de agulhas, inclusive no pulmão
Uma menina de 3 anos morreu na cidade de Quitilipi, na Argentina, após sofrer uma infecção generalizada causada por agulhas enfiadas em seu corpo pela mãe e pelo padrasto, numa espécie de ritual satânico, segundo informações divulgadas pelo jornal Misiones Online nesta quinta (11/3).
A criança, identificada como Maia Vallejos, foi inicialmente levada ao hospital local, onde apresentava sinais vitais, mas estava inconsciente. Imediatamente, foi transferida para o hospital 4 de Junho na cidade de Sáenz Peña, mas ela chegou ao local sem vida. "Logo pedimos a autópsia e as medidas judiciais cabíveis para fazermos uma busca no local onde ela vivia", comenta Cristian Arana, procurador responsável pelo caso, citado pelo jornal argentino.
Maia morava com a mãe, de 20 anos, e o padrasto, que cuidava de uma serraria na cidade do Chaco.
"Nesta quinta [11/3] de manhã tivemos o laudo preliminar da autópsia informando que a menina tinha duas agulhas no corpo", afirma o procurador ao Misiones Online.
Uma agulha estava espetada no lobo inferior do pulmão direito, afetando também o pericárdio [membrana do coração]. A outra agulha estava no timo. Essas perfurações causaram infeção e consequente parada cardiorrespiratória.
Como mostra o periódico, as autoridades locais colheram depoimentos de todos os trabalhadores da serraria, bem como de vizinhos do casal. Enquanto isso, a mãe e o padrasto da menor foram detidos e se recusam a testemunhar.
A polícia investiga se eles faziam parte de alguma seita. "Temos um caso que choca toda a sociedade e precisamos lidar com todas as hipóteses para chegar a uma verdade. Não posso dizer com precisão que seja um ritual [satânico], mas todas as hipóteses merecem ser investigadas e com o passar dos dias avançaremos com essa causa", diz Cristian Arana, citado pelo Misiones.
Segundo os meios de comunicação locais, a mãe de Maia está grávida de quatro meses e pediu para ser transferida da cadeia após ter sido agredida por outras prisioneiras.