Bizarrice
Misterioso círculo preto no céu de Montréal intriga moradores
O que parecia um fenômeno inexplicável pairando no céu da cidade canadense, na verdade, era apenas poluição causada por uma explosão
Moradores da cidade de Montréal, na província de Québec, no Canadá, viram um enorme e misterioso círculo preto flutuando no céu na última quinta (14/10), segundo informação do jornal local Le Journal de Montréal.
Segundo a publicação, a impressionante imagem teria sido vista no céu da metrópole por volta das 13h, perto da Ponte Vitória.
Na foto, é possível ver uma espécie de anel preto flutuando a menos de 300 m do solo e que parece ser feito de várias pequenas partículas.
“Pessoalmente, nunca tinha visto isso antes”, diz o meteorologista Alexandre Parent, da Environment Canada, em entrevista ao jornal.
Segundo ele, esse fenômeno curioso nada mais é que a junção de poeira ou partículas finas de resíduos de combustão (poluição dos veículos).
“Com certeza se trata de uma fonte de poluição resultante da atividade humana”, comenta o especialista ao Le Journal de Montréal.
Em mais de 30 anos de profissão, o meteorologista Gilles Brien, também ouvido pelo jornal canadense, admite que nunca tinha visto tal fenômeno no céu de Montreal.
“Definitivamente está vindo do solo porque voa muito baixo. Vimos algo bastante curioso aqui”, diz o meteorologista.
Explicação bem simples
Segundo o Le Journal de Montréal, o círculo preto que intrigou os moradores da cidade de Québec nada mais é do que o resultado de uma explosão.
“Fizemos uma explosão para uma cena da série americana The End is Nye [com o comediante e cientista americano Bill Nye] que criou um círculo negro no céu”, diz uma pessoa que trabalha na da série de TV americana, em entrevista ao periódico.
Segundo ela, a explosão foi gravada nos estúdios MELS, em Vieux-Port.
Curiosamente, como mostra o jornal canadense, o programa que traz o cientista Bill Nye e que será exibido pela rede americana de TV NBC terá como foco o impacto da atividade humana no meio ambiente.
“As partículas eram certamente mais quentes do que o ambiente externo e, portanto, subiram para o céu. Com esse espetáculo, é criado um movimento circular que assume a forma de donut”, explica o meteorologista Alexandre Parent ao Le Journal de Montréal.
Ele acrescenta que ventos de apenas 7 km/h da última quinta (14/10) impediram que as partículas fossem levadas para longe.