Tatuagem de Maradona ajuda equipe de TV do Chile a sair de situação tensa na Ucrânia

O jornalista chileno Daniel Matamala, que trabalha na emissora Chilevisión, é um dos correspondentes estrangeiros enviados para cobrir a guerra na Ucrânia. No último fim de semana, ele foi "salvo" de uma situação perigosa pelo saudoso craque argentino Diego Armando Maradona.

Além de mostrar o trabalha do resistência dos ucranianos contra a invasão da Rússia, o repórter, juntamente com a equipe técnica, acabou passando por um momento dramático no país do leste europeu.

"Hoje [sábado, 5/3], em um dos postos de controle da estrada, a polícia apreendeu nossos documentos, câmeras, telefones e nos encaminhou para a delegacia. Os primeiros interrogatórios foram tensos: é um país em guerra e suspeitam de espiões ou sabotadores", conta Matamala em Stories publicados no Instagram e reproduzidos pela emissora de rádio chilena FM Dos.

O momento foi tenso e, infelizmente, eles não estavam conseguindo se comunicar com as autoridades ucranianas. "Até que um dos policiais viu os passaportes dos meus colegas argentinos e, entre muitas palavras em ucraniano, entendemos duas: 'Messi' e 'Maradona'. Foi aí que tudo mudou. Nosso grande cinegrafista mostrou que ele tem uma tatuagem de Maradona na panturrilha", revela o repórter da Chilevisión.

Por ser a tattoo de uma das celebridades mais conhecidas no mundo, a equipe de reportagem pôde continuar a viagem sem problemas, graças a Maradona.

"Então, eles nos libertaram e nos devolveram o equipamento. A mão de D1OS [palavra Deus em espanhol usando o número 10 do ex-jogador] nos salvou", completa Daniel Matamala nos Stories.

Se não fosse a tatuagem do colega argentino, fã do ex-craque da Seleção Argentina, a situação poderia ter tomado outra direção.