Site do Banco Central apresenta instabilidade após anúncio da devolução de R$ 8 bilhões a brasileiros

Na última segunda (24/1), após o Banco Central (BC) liberar a informação de que cerca de R$ 8 bilhões serão devolvidos a correntistas e ex-correntistas de instituições financeiras, o site do BC se tornou instável.

Segundo o site DownDetector, que fornece informações de instabilidade de páginas e serviços no Brasil, às 21h de segunda o portal do BC já estava com problemas. Durante toda a manhã desta terça (25/1), o site continua apresentando instabilidades e dificuldade para ser acessado.

Qualquer pessoa que tenha ou já teve conta em bancos pode acessar o sistema Registrato no site do BC, que fornece informações sobre a relação da pessoa com instituições financeiras, inclusive se tem direito de receber o dinheiro extra.

O Registrato permite consultas de dívidas (abertas ou liquidadas), abertura de contas bancárias (ativas ou inativas) e remessas de dinheiro ao exterior, mas, de acordo com o Banco Central, existem cerca de R$ 8 bilhões parados em bancos e demais instituições financeiras, esperando serem sacados.

Para reaver os recursos, o cidadão poderá pedir o resgate de duas formas: diretamente via Pix na conta indicada no Registrato, caso a instituição tenha aderido a um termo específico com o BC; informando os dados de contato no sistema, com instituição e meio de pagamento ou transferência.

Na primeira fase de devolução de dinheiro, serão restituídos R$ 3,9 bilhões de contas correntes ou poupanças encerradas e não sacadas; cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito com Termo de Compromisso assinado com o BC; de cotas de capital; e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.

Ao longo do ano, o BC pretende ampliar a consulta para a devolução de valores decorrentes de tarifas ou obrigações de crédito cobradas indevidamente não previstas em Termo de Compromisso; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível; contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários; e demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.

(com Agência Brasil)