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Ciência

Cientistas revelam um titanossauro de 25 metros de comprimento que viveu na Espanha

Por Da Redação  em 05 de outubro de 2023

A nova espécie foi chamada Garumbatitan morellensis e teria vivido há 122 milhões de anos

Cientistas revelam um titanossauro de 25 metros de comprimento que viveu na Espanha
Representação artística do novo titanossauro achado na Espanha, o Garumbatitan morellensis (Foto: Twitter/PD_Mocho/Reprodução)

 

Paleontólogos descobriram uma nova espécie de dinossauro saurópode (pescoço comprido) na cidade de Morella, província de Castellón, na Espanha. Com 11 m de altura e 25 m de comprimento, o animal recebeu o nome Garumbatitan morellensis e pertence ao grupo dos titanossauros. O nome Garumbatitan significa “o gigante Garumba”, em referência ao relevo da área onde foi descoberto.

 

Cientistas revelam um titanossauro de 25 metros de comprimento que viveu na Espanha
Os ossos do novo titanossauro foram descobertos entre 2005 e 2008 (Foto: Twitter/PD_Mocho/Reprodução)

 

Segundo a versão espanhola da revista Wired, o dinossauro viveu na Península Ibérica há aproximadamente 122 milhões de anos, durante o período Cretáceo Inferior. Os cientistas determinaram que o herbívoro vivia em um ecossistema pantanoso, semelhante a um delta, com vegetação abundante e grandes florestas. Os fósseis do novo saurópode foram encontrados no sítio Sant Antoni de la Vespa, em Morella, entre 2005 e 2008.

Após anos de estudos, os paleontólogos conseguiram identificar e reconstruir com precisão duas patas do gigantesco dinossauro. O fêmur mede quase dois metros de comprimento e as vértebras que compõem a coluna podem ter mais de um metro de largura.

 

Cientistas revelam um titanossauro de 25 metros de comprimento que viveu na Espanha
(Foto: Twitter/PD_Mocho/Reprodução)

 

Dinossauros do grupo titanossauros, incluindo o Garumbatitan morellensis, foram encontrados em todos os continentes do mundo. A distribuição dos fósseis sugere que esses saurópodes se moviam pelos supercontinentes, como o Gondwana. Embora não fossem presas comuns de predadores, eles teriam desenvolvido hábitos nômades devido à alta demanda energética de seus corpos.

A nova espécie foi descrita em artigo publicado no periódico científico Zoological Journal of the Linnea Society.