VÍDEO: quatro funcionárias são demitidas e podem pegar 10 anos de prisão por assustar crianças em creche dos EUA

Quatro funcionárias de uma creche nos EUA que viralizaram nas redes sociais após se gravarem assustando crianças com a máscara do famoso assassino dos filmes Pânico, que começou em 1996, foram acusadas de abuso infantil e podem pegar até 10 anos de prisão, segundo o tabloide britânico Daily Star.

O caso foi registrado na creche Lil ‘Blessings Child Care, em Hamilton, no condado de Monroe, no Mississippi (EUA). As cuidadoras foram demitidas após a repercussão da gravação que as mostra assustando crianças de 3 e 4 anos, que se tornaram histéricas de medo. A máscara usada no ato de maus-tratos é chamada “ghostface”, em referência ao serial killer do filme de terror Pânico, dos anos 1990.

De acordo com o tabloide britânico, Sierra McCandless, Oci-Anna Kilburn, Jennifer Newman e Shyenne Shelton devem enfrentar três acusações de abuso infantil, o que significa que elas podem até ser presas. Uma quinta suspeita, Traci Hutson, deve responder por conivência ao não denunciar o abuso e agressão simples contra menor.

Na polêmica gravação que se tornou viral, as crianças gritam, se encolhem e se escondem enquanto a cuidadora (ou mais de uma) vai de sala em sala usando a assustadora máscara. As funcionárias usam roupas diferentes e se aproximam dos rostos das crianças. Em certo momento, dá para ver alguns dos pequenos correndo para o fundo de uma sala para se esconderem.

“Você está sendo maus?”, pergunta a cuidadora fantasiada para uma criança em outra parte do vídeo, inclinando-se para chegar perto dela. “Eu preciso te levar para fora?”, grita a funcionária no rosto da criança visivelmente transtornada. “É melhor você ser boazinha”, completa a abusadora.

Em entrevista à imprensa local, a dona da creche, Sheila Sanders, diz que só ficou sabendo do caso quando recebeu as imagens, acrescentando que demitiu todas as mulheres envolvidas.

Com mostra o Daily Star, os pais das crianças, apesar de incomodados com o vídeo, afirma  que apoiam a creche, por ser importante para a cidade de Hamilton.

“Muitas pessoas estão dizendo: ‘Fechem, fechem’, mas não acho que estejam pensando nas implicações que isso pode ter”, diz Chas Allen, mãe de uma das crianças, citada pelo tabloide.