Saúde
Governo dos EUA afirma que 60% das máscaras KN95 são falsificadas
Levantamento feito pelo principal órgão americano de saúde identificou inúmeras máscaras de proteção facial que usam indevidamente a norma KN95
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention ou CDC) dos EUA afirmam que cerca de 60% das máscaras de proteção facial do tipo KN95 avaliadas nos últimos dois anos eram falsificadas e não protegiam contra a covid-19.
Os CDC compilaram uma lista das máscaras falsificadas e colocaram em seu site com fotos e explicações.
Nos Estados Unidos, as máscaras que levam a chancela da norma N95 devem ser aprovadas pelo Instituto Nacional de Saúde e Proteção Ocupacional (National Institute for Occupational Safety & Health ou Niosh). Se esse tipo de produto não apresentar o selo do Niosh, conforme os CDC, ele é considerado falso.
Por outro lado, as máscaras KN95 não são aprovadas pelo Niosh, portanto, as que possuem a chancela do Niosh no produto são falsas.
“Elas têm que ser bem justas, tem que ser bem apertadas ao serem colocadas, se você quer se proteger. O problema com a máscara cirúrgica é que ela é muito folgada, então não oferece a proteção que uma KN95 ou N95 oferece”, explica o médico americano Mike Cirigliano em entrevista ao canal de TV Fox 29.
Agora, quem não tem máscaras N95 ou KN95, a dica do especialista é colocar uma máscara cirúrgica primeiro e, em seguida, uma de pano.